Capitólio (MG)
Até pouco tempo atrás, ninguém falava dessa cidadezinha mineira, uma preciosidade cheia de história e lagoas, cachoeiras e esportes de aventura. O “Mar de Minas”, ou seja, o Lago de Furnas teve um boom turístico tão recente - e intenso! - que a estrutura hoteleira não conseguiu acompanhar.
Por isso, essa visita exige planejamento: a taxa de ocupação da cidade é altíssima e é bom organizar a viagem com antecedência para conseguir hospedagem. A dica para Capitólio é justo evitar a alta temporada, sempre. Em julho, costuma ser frio - a temperatura baixa dos 15 graus e fica meio impossível aproveitar as atividades aquáticas e piscinas naturais.
Já entre novembro e fevereiro, chove muito, o que, além de atrapalhar o passeio, pode ser perigoso. A melhor pedida é visitar na baixa temporada, principalmente março, setembro e outubro, meses quentes em que não chove tanto.
Ouro Preto (MG)
Não tem tempo ruim para visitar a mais charmosa cidade mineira. Ela até fica mais cheia e mais cara no Carnaval, por ser um famoso polo universitário da folia, e na Páscoa, devido aos tapetes de serragem que se espalham pelas ladeiras.
Mas, fora isso, é uma cidade cheia de vida, barata e com várias opções de passeio e gastronomia o ano todo, de segunda a segunda - diferente de Tiradentes, por exemplo, cidade histórica mineira que adormece durante a semana.
Mesmo as chuvas que caem mais fortes de novembro a fevereiro não devem atrapalhar o passeio, já que costumam ser rápidas.
Praia de Pipa (RN)
A gente já contou vários macetes para conhecer a praia de Pipa, no Rio Grande do Norte, no modo barato. A pequena vila é uma das praias mais cobiçadas do Brasil, e não é para menos: ela é realmente inacreditável. Por isso, na alta temporada, principalmente entre dezembro e fevereiro, Pipa ferve de gente e os preços vão lá em cima.
A chave para economizar é conhecê-la ou em março (no pós-alta temporada, quando ainda é quente) ou entre setembro e novembro (quando a época de chuvas já passou e a alta temporada seguinte ainda não começou).
Melhor ainda para quem conseguir viajar durante a semana: o preço de alguns hoteis cai pela metade e até os passeios são mais baratos.
Serra Gaúcha (RS)
Piranhas (AL) e o Rio São Francisco
Na hora de conhecer o Velho Chico e o Cânion do Xingó, o ponto de partida mais óbvio é a cidade de Canindé, no Sergipe, a 200 quilômetros de Aracaju. Mas ali do lado, já no Alagoas, está Piranhas, uma cidade encantadora e colorida, fundada no fim do século XIX.
Ela também fica na beira do rio e dá fácil acesso ao Olho D’água do Casado, vilarejo de onde saem os passeios de barco. O bom de evitar a alta temporada é fugir do calor extremo: janeiro e fevereiro costumam ser os meses mais quentes na região do Cangaço. Se possível, evite também o mês de maio, quando pode chover bastante - por mais que seja bom para refrescar o clima árido do sertão, acaba atrapalhando o passeio pelo Cânion do Xingó.
Março, abril, setembro e outubro são meses em que a temperatura é mais amena e a chance de chuva é menor, o que favorece a paisagem.
Alter do Chão (PA)
Essa praia de rio ainda não é muito explorada pelos brasileiros, mas é uma das joias da Amazônia, a ponto de ter sido apelidada como o “Caribe” da região. Ela foi a vencedora do Barômetro Viajala de 2019, que a apontou como tendência de viagem para os anos seguintes.
A Praia do Amor é a mais procurada, por ser rasa e cercada pelas águas claríssimas e mornas do Rio Tapajós. O melhor momento para conhecer esse Caribe nacional é justo a baixa temporada: na estação seca, entre agosto e dezembro, o nível da água baixa e os bancos de areia aparecem mais, deixando a paisagem ainda mais bonita.
A vila de Alter do Chão fica em Santarém, no Pará, a 30 quilômetros da cidade, e pode ser acessada pelo rio ou por terra.